Duas pessoas foram presas ontem pela Polícia Federal em uma nova etapa da Operação Hashtag, que investiga o envolvimento de brasileiros em planos de ataques terroristas no país e apologia ao grupo Estado Islâmico. De acordo com a PF, as prisões têm o objetivo de garantir a segurança dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e o bem-estar dos cidadãos.
Força Nacional
A Força Nacional cercou os acessos das favelas do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, na manhã de ontem. Agentes fazem revistas a moradores e veículos que circulam na região. Os acessos à Vila do João e à Vila dos Pinheiros foram bloqueados por carros da corporação, com integrantes fortemente armados. Homens do Exército também foram deslocados para a Favela do Timbau. A operação provocou lentidão na Linha Amarela.
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A ação é uma resposta ao ataque a três militares da corporação, na quarta-feira, por criminosos. Eles entraram por engano, de carro, na favela Vila do João, uma das mais violentas do conjunto. Hélio Andrade, da Polícia Militar de Roraima, foi atingido no rosto. Andrade passou por uma cirurgia de emergência na noite de quarta-feira, que durou 4h30. Ele está internado no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, Zona Norte da capital fluminense. Seu estado de saúde é estável.
O capitão Allen Marcos Rodrigues Ferreira, da Polícia Militar do Acre, que também estava no carro, foi ferido por estilhaços e socorrido no Hospital Municipal Evandro Freire, mas foi liberado. O terceiro militar, o soldado Rafael Pereira, do Piauí, não teve ferimentos. O Complexo da Maré reúne 16 comunidades, com uma população de cerca de 130 mil pessoas. A Vila do João é um dos principais setores do bairro. Em março deste ano, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, anunciou que a Maré não receberia a Unidade de Polícia Pacificadora que era prevista, por causa da crise financeira do estado.
O Ministério da Justiça informou já ter identificado dois suspeitos dos disparos, mas ninguém foi preso ainda.
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